quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

DESAFIO DO GESTOR PERANTE ÀS NOVAS GERAÇÕES NO AMBIENTE ORGANIZACIONAL

O choque entre as diferentes gerações têm causado uma série de transtornos no ambiente empresarial, torna-se necessário conhecer cada vez mais os colaboradores para que o modelo de liderança das empresas seja conduzido efetivamente em prol do desenvolvimento organizacional. O fato é que atualmente as empresas competitivas entendem que a satisfação de seus colaboradores é a chave estratégica de qualquer organização e a melhor forma de conduzir este processo é aproveitando as potencialidades de cada pessoa. A empresa só tem a ganhar por conhecer seus funcionários e detectar onde e como estes agem da melhor maneira em prol da organização. A valorização dos colaboradores, infelizmente, ainda é entendida como algo filosófico e esta realidade compromete o crescimentos das organizações locais e globais. O gestor que pretende se manter no mercado precisa ser estratégico, e isso implica abandonar velhos hábitos e abri-se a novas idéias. A Inovação é sem dúvida o motor que move os novos tempos. 

Como as empresas lidam com as novas gerações


  • Baby Boomers, que surgiu depois da Segunda Guerra Mundial. Hoje, seus representantes estão com mais de 45 anos e prezam por emprego fixo e estável. Valorizam muito a experiência e o tempo de trabalho na mesma empresa.
  • Geração X, que apareceu na década 70, é composta de pessoas que têm entre 40 e 45 anos. Cresceram durante o período militar e são pouco abertos à inovação e mudanças.
  • Geração Y, é formada por pessoas que têm, no máximo, 30 anos, é adepta à tecnologia e está sempre na busca de novidades. Conheceram a redemocratização do país e, principalmente, estão acostumados a usar a internet desde a adolescência.
  • Geração Z, para os quais internet, blogs, celulares e redes sociais sempre existiram. Há quem diga que se trata de uma geração desinteressada e descomprometida. Porém, ainda não há muito o que falar dela, já que seus representantes têm, no máximo, 19 anos.


Um dos maiores dogmas da filosofia oriental é que sempre haverá conflitos entre gerações e que cabe aos sábios terem serenidade para contorná-los.
Isso acontece, porque, geralmente, os jovens são impulsivos e tendem a testar limites; os mais velhos são experientes, tomam atitudes bem calculadas e, por vezes, acabam sendo até um pouco reacionários.
Por isso, na teoria, colocar pessoas de várias gerações no mesmo ambiente de trabalho gera equilíbrio, já que a convivência propicia a troca de conhecimentos e um balanceia o comportamento do outro. Contudo, na prática, se o ambiente não for ideal para tal situação, pode virar um campo de guerra.  Agora, imagine trabalhar em uma equipe em que o diretor é um Baby Boomer, o gerente Geração X, os analistas Geração Y e os estagiários Geração Z?
Parece a sua realidade? Com certeza, não só a sua, mas de grande parte das empresas.
Recentemente, a Amcham (Câmera de Comércio Americano) publicou uma pesquisa, feita com 80 executivos de grandes empresas, sobre como as corporações lidam com o embate de gerações.
De acordo com os dados, 75% dos entrevistados assumem que têm essa dificuldade em suas empresas.
Outro fato preocupante, é que apesar de as empresas viverem situações problemáticas, 70% ainda não conduzem ações para facilitar a interação entres os gestores nascidos em épocas distintas e, apenas, 39% planeja dar início a iniciativas nesse sentido.
Sem contar que, na avaliação de 42% dos consultados, a interação que envolve os jovens da Geração Y é a mais desafiadora.
A solução para tudo isso? Segundo especialistas em RH, ela é muito mais simples do que se imagina: tolerância e capacitação.


Texto de: Gisele Sousa, Administradora.Dados retirados do Blog TOTVS.

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