terça-feira, 9 de novembro de 2010

Governo japonês irá investir na EFAORI

E o governo japonês irá investir na EFAORI. O Projeto Qualificação do Ensino e Formação dos Agricultores Familiares do Território Estrada de Ferro na EFAORI, aprovado por meio de um programa de cooperação econômica a projetos comunitários da Embaixada Japonesa no Brasil tem como objetivo a melhoria dos laboratórios didáticos de olericultura, suinocultura e bovinocultura leiteira, através da construção de uma sala de ordenha para dez vacas; uma pocilga que possibilite a cria, recria e engorda de suínos; duas estufas de 30 m x 8m; e, ainda, a aquisição de um micro trator com implementos, visando qualificar o ensino através do fortalecimento da relação ensino-aprendizado, oferecendo condições de estudo e pesquisa, maximizando a produção agrícola na escola e contribuindo com a formação dos jovens e suas famílias.
A EFAORI já possui um laboratório didático de avicultura que produz carne e ovos, funciona no sistema semi-intensivo, onde as aves ficam em piquetes de gramíneas, anexos á um galpão, onde são servidos alimento e água.
A proposta é a integração das quatro atividades, bovinocultura de leite, suinocultura, avicultura e olericultura, que funcionará da seguinte forma: o efluente originário da atividade de suinocultura será depositado em um tanque, dali será bombeado para os piquetes da unidade de bovinocultura leiteira, através de um sistema de fertirrigação, por meio de canhões hidráulicos. Os dejetos da atividade de avicultura e bovinocultura serão utilizados na atividade de olericultura, demais campos agrostológicos, como fruticultura, mandiocal, cana-de-açúcar e no campo de futebol e jardins (gramíneas).
Os restos culturais e excedentes da produção das atividades de olericultura, fruticultura e demais produtos vegetais, que não servirem para o consumo humano, serão utilizados como complemento na alimentação dos animais e na compostagem junto aos dejetos dos bovinos e aves, que depois será utilizada na horta, diminuindo o custo de produção e proporcionando a sustentabilidade entre os laboratórios didáticos.
O projeto é sustentável, tanto ambiental como economicamente, servindo de modelo aos agricultores familiares, demonstrando que é possível e necessário a integração de diversas atividades nas propriedades da agricultura familiar, possibilitando a permanência dos mesmos no campo, com dignidade e qualidade de vida. (Carlos Eduardo Mesquita Pode/ Cícero José da Silva).

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